Prefácio da insônia

Embora as luzes natalinas ofuscassem o brilho da Lua, pode-se ver claramente nos olhos dela uma placa onde se lia em letras garrafais:

- CAMINHO DA PERDIÇÃO

Parada obrigatória dos retirantes cansados da peleja da vida e dos ingênuos transeuntes que após cortar quilômetros de serras e árvores verdes frutíferas, desejavam apenas um boa dose qualquer de álcool na veia ou o calor de um ventre, capaz de talvez levá-los flutuantemente para os pântanos tortuosos de 'Macondo'.

* em caso de estepe furado - siga adiante, há uma borracharia á 3 milhas, ou apenas volte cinco páginas do livro. Márquez lhe perdoará.

Boa Viagem!

Ame.

Ame louco

e desesperado

pacientemente

calmamente

com pressa

Ame

de todos os jeitos

em qualquer lugar

um, dois,

três

todos..

Ame serena,

assim,

serenadamente...







Feliz Ano Novo!

o voou

foto: artista desconhecido

A vida é engraçada, às vezes sinto como um pássaro que há muito tempo ficou aprisionado em uma gaiola pequenina, e quando esta preste a voar fica com medo.

Não sabendo de que!

Se da altura, de não conseguir inça voou ou ate de não ter comida no seu dia seguinte.

E assim busco formas de entreter.

Dentre os cantos, uma triste melodia vem ecoando.

Um canto melancólico toma conta do ser.

Momentos de euforia são pequenos, quando se vê a porta preste a se abrir.

Mais de forma angustiante ela nunca se abre.

E preso em si os momentos de angustias são constantes.

Será que esse pássaro que tanto almeja a liberdade esta esperando algum acontecimento? Um baque? Um estalo qualquer? Para ao menos tentar se libertar dessas amaras que ele mesmo colocou?

O mundo é convidativo.

Apesar das [más] imagens que descrevem sobre ele..

Tentando intimidar os sentimentos mundanos que habita os seres que necessitam de liberdade.

É bicho do mato, e pro mato quer voltar um dia.

Se soltar de vez dessa gaiola que prende suas assas e impede de buscar as melhores paisagens que seus olhos poderiam ver e os cantos mais belos que sua voz poderia ecoar.

Há uma estranha necessidade de mudar, e sair mudando por ai.

Mais a algo que prende a outras necessidades.

E essas coisas inacabadas, que da uma aflição.

Quase tudo dá aflição, mais se a vida é cheia de incógnitas e mistérios, e os dias passam um após o outro sem da previa do que poderá acontecer então como não se incomodar com isso e não ficar aflita?? Já não deverias está acostumado(a)?

Pois bem, e pra completar vivemos em tempos de guerra onde a humanidade trama coisas inimagináveis.

Inclusive onde prendem pássaros para simplesmente apreciarem seus lamentos mais dolorosos, de quem um dia apreciou o vento, sendo o céu o seu limite.

Hoje estou diferente?

Não é nada...

é só o cansaço de um ano que enfim esta acabando

Resposta

Sério.



a utopia de achar que meio mundo de palavras vão mudar a realidade dos tapas e empurrões.
e tirar as marcas roxas do corpo de Dona Maria-não-sei-de-onde e de Dona Ana não-sei-de-quê.
Agir? Quem? Dona Ana?
Não..
Ou sim..talvez.

Não sei.

ás putas, cachorras, vadias e gostosas!

peguem as algemas!



" ou a mulher é fria ou morde, sem dentada não há amor possível."
Nelson Rodrigues.

conversa de beira de estrada

Ele: E aí vamos pra onde baby?

Ela: Podemos sair pra tomar um sorvete e namorar embaixo de uma cerejeira qualquer

Ele: Não conheço muito bem essa cidade, como posso achar um lugar bacana pra agente ficar?

Ela: Não precisa ser guia turístico não, só precisa me amar. Conheçe o roteiro das minhas curvas?

Ele: Conheço sim, e como conheço!

Ela: Então siga em frente.

- Arruda, eu também quero meu panetone!


*de preferência aquele com gotas de chocolate, é um pocuco mais caro, mas o dinheiro dá né?

porque o samba nasceu lá na Bahia...

A mistura do branco da camisa dele e seu sorisso de malemolência

agitam os cachos do seu cabelo por entre os coqueiros daquela praia

refletida entre os versos de Caymmi e a delicadeza daquelas mãos,

ah! sublimes mãos que tocam no mais profundo do ser

esse prazer derretido entre santos barrocos e baianas de acarajé,

Os olhos de mar dessa mulata e o samba que faz ecos no seu coração.

Meu passado volta e tenta se misturar com o presente, mais sabe de uma?!

Hoje estou mais forte do que ontem, e definitivamente escolho meu futuro, sem negar o passado,

porém, me utilizo dele como subsídio para moldar o meu atual presente.

Ternura.

é assim mesmo..


uma chuva, enxurrada, uma tempestade!





de emoções, de prazeres, de alegrias...de sentimentos.

inclusive, garota...


Cautela.



eu também gosto,

muito.







e as feministas que me perdoem. Ou não.

A cada dia penso e repenso cada momento e as expectativas tendem a [re]aparecer.

a incerteza me persegue, vontades se misturam..

e por fim minha vida volta a ser incerta,

mais um detalhe eu não vós contei : ela nunca esquecerá que pertence ao universo das [im]probabilidades

A graça de se brincar com as coisas da vida é que o passado sempre tende a reaparecer, agora cabe a quem brinca saber o que fazer, para no final não se machucar..

Meu descompasso ao te vê, se mistura a tantas outras coisas

más seguindo rente a tudo isso:

me perco , me acho e me transporto para outro finito

No final a brisa me afaga, me acalma e me consola.

só Bukowski e uma dose de pinga...

"... aqueles ossos inertes contra os meus vivos, aquela carne morta contra a minha palpitante, e o osso e o peso superpostos, pensei em óperas de Wagner, em cerveja gelada, na buceta provocante sentada num sofá na minha frente, com as pernas dela cruzadas e eu segurando o copo de bebida na mão e, aos poucos e com firmeza, falando e abrindo caminho para penetrar na mentalidade insensível daquele corpo, e aí Charley berrou PENDURA NO CAMINHÃO!"

porque ele entende mesmo das coisas...

Deve ser essa sensação de falta que sempre me persegue,

ás vezes nem dá pra fingir mais...

;

a que traz meus ventos..

e me energiza com seus raios,

e... quanto é bom me sentir cada vez mais parecida.

meus mais sinceros agradecimentos.

Salve Oyá.

O que queima mais?

Aventura na casa atarracada

Movido contraditoriamente

por desejo e ironia

não disse mas soltou,

numa noite fria,

aparentemente desalmado:

- Te pego lá na esquina,

na palpitação da jugular,

com soro de verdade e meia,

bem na veia, e cimento armado

para o primeiro andar.

Ao que ela teria contestado, não,

desconversado, na beira do andaime

ainda a descoberto: - Eu também,

preciso de alguém que só me ame.

Pura preguiça, não se movia, nem um passo.

bem se sabe que ali ela não presta.

E ficaram assim, por mais de hora,

a tomar chá, quase na borda,

olhos nos olhos, e quase testa a testa.

Ana Cristina César

ainda vou te dar um xeque-mate, baby...

Varias cenas são postas a nossa análise.

E o que mais me deixa estática é a sinceridade e a clareza das crianças.

Muito mais do que desilusões no coração, é presenciar a desesperança de um ser que mal começou a viver a vida.

Mais posso estar errada, ela pode ter vivido coisas muito mais além do que eu.

Hoje, depois das palavras ásperas e inocente daqueles pequeninos seres, fico a imaginar coisas e a acreditar que o velho Marx tem toda a razão quando vem nós mostrar a face do capitalismo, sua mais expressiva face...a dialética da realidade

As portas foram abertas, e as janelas também..

Houve um estardalhaço quando o espetaculo começou.

A cena mais bonita de se ver, mais como tudo tem mensagens nas entrelinhas eu também as vi, as neguei e depois as reconheci.

Agora as vejo novamente de outro ângulo, cada vez mais bela.

O simples encontro com seu olhar transborda em mim sensações a muito tempo não sentidas.

A cada contato com seu corpo fico a imaginar coisas, loucuras muito bem desejadas.

E a duvida, receio e o medo volta a me invadir e me colocando em meu lugar, em fantasiar de que um dia poderei te mostrar coisas que você nunca pensou em ver nem em sentir

a monotonia do céu inspirada nos amores docies e o desespero do inferno transbordando os desejos e as vontades mais sórdidas,numa mistura que só as aquarianas podem proporcionar

..sem medos, receios ou pudores

Tudo é tão estranho!

Inclusive um ateu sonhar com orixás.

A incerteza do que sonhas, acaba por transforma o que antes [des]acreditava em duvida.

Coisas inexplicáveis, inclusive as conversa que temos a luz da lua em pleno desacordo com as palavras, que nem ao menos elas conseguem se entender.

Depois de um dia atípico, que no final acaba sendo os dias mais típicos de uma aquariana, onde poucos conseguem se envolver ou compreender.

O que acaba confirmando: tudo são escolhas, ou acredita no que quer e se joga no desconhecido ou foges de tudo e vive no conforto da espera da morte

As vezes eu so queria saber o que se passa na sua cabeça.

Más queria também te tirar da minha cabeça.

Seu olhar distante e convidativo, não condiz com sua postura..

Sempre no antagonismo dos fatos, na dialética da razão, você acaba por fazer me perder em meio a especulações.

As contradições dos seus atos não permite que seja segura de nada.

Só bastando um singelo olhar - de "cachorro abandonado" - e alguns toques sobre minha pele, para que tudo não passe de um mero passado, e assim aproveitar o presente a tal ponto a entrar em êxtase, de acordo como você queira guiar.

Na radiola da minha atual melancolia...

cama, mesa e banho

Por hora eu queria estar com seu cheiro impregnado no meu corpo pra nem sabonete esfoliante conseguir arrancar você de mim, pra nem a água fortíssima da ducha do meu banheiro retrô levar pelo ralo as horas que passamos no deleite dos lençoís florais misturados com o suor dos nossos corpos já cansados, explodindo em fúria.

a muitas coisas a serem explicadas.

entre o céu e a terra temos uma eternidade a descobrir.

será que um dia vamos saber?

Um pingo de chuva estourou na pedra de gelo do meu uísque

lembrei de ti,

que sempre quer botar pingo de i em ipsilone...

O que que há?

Pareçe até que eu sou um livro mal escrito

e que você é uma caneta cor vermelha

rasurando o que não aceita

nem consegue decifrar

Outra vez você tenta feito louca

rasgar as minhas páginas...

* Baia

( como todo bom baiano)

Para uns posso ser ingênua, santa, ou ate msmo puta..

porém, só sei que no final eu sou sempre mulher e daquelas que se não sabem o que querem, pelo menos sabe o que não quer.

E o que eu quero ninguém precisa saber!!

vicio..

Em um boteco qualquer, onde possa saciar meus vícios, aparece um que nao se parece com nada daquilo que eu estava acostumada.

A sensação ao experimenta-lo é diferente, unica, e causa dependência instantânea

Sua abstinência é a das piores.

Porém, vivo na estiga de voltar a experimenta-lo e estar sempre "sedada" pelo êxtase que me proporciona.

Me jogo em meio a outros vícios, que não mais consigo desempenhar-los tão bem.

Oh sina essa, um vicio passando por cima de outro, e interferindo no dia a dia, numa rotina entre: álcool, sinuca, risadas e diversão.

Agora a rotina fora modificada, e a abstinência desse elemento me persegue..interfere no desenrolar de outros vícios.

A arte do jogar e a concentração, é preciso está bem para jogar bem, minha diversão em meio a uma cidade que não me cabe também fica bastante abalada.

O que me consola é que, como na maioria dos meus vícios, essa vontade de esta sempre nesse êxtase passe, com o tempo a sensação de dependência e a carência desse elemento vai passar e eu voltarei a me saciar com outros vícios.

E quem saber encontrar novos, tao forte quanto?!

No final o que dinamiza a vida é encontrar um novo vicio que substitua o outro.

É, e sempre consigo me superar nesse quesito

de mudança...

Quem me dera poder habitar outras órbitas!

Entre sonhos e vontades me perco entre os pensamentos

almejando algo, aparentemente, impossível

Em um dia sem expectativas, o inevitavel pode acontecer..

Inclusive o encontro com seu olhar.

Guerreiro

O que resta ao filho

preterido pela mãe

senão amar como quem odeia,

desconfiar das palavras,

e ver nos olhos da amada

a mesma traição ancestral?!

O que lhe resta

senão ver na fêmea o inimigo

a ser dominado e abatido?!

Na guerra escapo

das armadilhas da paz.

Confio na espada apenas:

enfrentando o homem, na batalha,

e a mulher, na cama.

- Canção dos Orixás, por Maurício de Macedo

coração numa gaiola.

Meus olhos sempre me entregam de bandeja...
como aquela velha ave do desenho animado que repetidas vezes cai na mesma armadilha,
não sei se o cansaço das longas jornadas em busca de alimento para essa minha fome que não acaba nunca, ou se essa minha falsa modéstia que travestida de ironia se acha crítica o suficiente para garantir a irrefutabilidade dos meus pensamentos,

seja a responsável na verdade por essa asimétrica ingenuidade que pulsa dos meus seios.
Seios fartos, comprimidos em sutiãns pretos, para combinar com o seu rock'androll em minha calça roxa, para caber assim toda a excentricidade que pula das cores fortes e dos sabores marcantes dosados sutilmente para temperar essa carne que será tua, assim que conseguires destrinchar cada osso, até chegar ao coração.

Serenada.

By Slas Tyonoff

mas, é que eu prefiro me afogar.

mesmo que depois eu saia molhada até a alma.



nhá!



e quem se importa? você?

claro, sempre se importa com tudo...

importe-se menos, viva mais...

porque a minha água faz ondas quando o seu vento passa.

à ilusão parece bastante convidativa, porém, a realidade mostra-se voraz e desfaz expectativas propostas.

" Como uma idéia que existe na cabeça

e não tem a menor obrigação de acontecer"

Amélia, eu?

Não pense que as torradas com queijo e o chocolate quente do café da manhã,
irão fazer de mim a imagem e semelhança daquela mulher que você na verdade desejaria casar,
não, eu não sou pura o suficiente para vestir branco,véu e grinalda, muito menos ter damas de honra. Acho que a deixei pelas mesas de bar ou talvez em partidas de sinuca. É isso mesmo, não sou daquelas que esperam seus homens em casa para tirar os sapatos, a gravata, perguntar como foi o dia e servir o jantar.
Na verdade o meu dom de cozinhar, nada mais é que uma fuga , uma alquimia, misturo mel e mostarda já que na vida real é só doce ou só salgado. Mato meus desejos (pelo menos os gastronômicos), isso não quer dizer que nunca vou fazer seu prato preferido no almoço do domingo, mas não posso tê-lo como obrigação.
Eu sei que esse meu lado mulherzinha pode fazer de mim a prima mais nova da Amélia, mais eu tenho sim vaidade, que infelizmente não consegue se conter entre quatro paredes de uma casa de muro branco e grades azul celeste.
Quero comprar gérberas e cinta-liga, andar de madrugada pelas ruas e flertar com o perigo, talvez você não consiga entender tudo isso e é altamente compreensível, porque nem eu consigo dominar as tantas mulheres que povoam essa minha pobre alma.
Uma certeza eu tenho, não sou super-mulher, nem herdarei o céu, já me basta ir as nuvens á cada orgasmo.

Para um [re]começo é preciso um fim,

mesmo que esse fim doa uma dor [in]esperada e quase interminável..

No fim tudo se torna valido..

A sensação de liberdade e de segurança é algo que nem o Master card paga

Mon amour, meu bem, ma femme .

e se descobre que essa geração é mesmo uma merda total.

não se olham, não se veêm!

Ah Porra!

Tô cansada, as pernas doem, a mente dói...

_"mas quando tiver de novo, a gente vai."

Fantasias voltam a surgir

e no final o que me resta é esperar que elas se concretizem!

Na mesma esperança: dias melhores sugiram depois do anoitecer.

Mea culpa!

Não é nada, sabe... só é um pouco incontrolável.
Não que seja "mea culpa"! É apenas meu ego implorando por atenção (que seja!) e por mais uma prova do meu potencial poder de sedução.
Prova alias que eu sempre fiquei muito acima da média, obrigada! (perdoem-me a humildade)
O problema é que sou movida por elogios e, principalmente, por galanteios não há como negar.
Ai, ai...
Pobre dele que não conseguem fazer com que meus lindos olhos, sempre prontos a dar uma rasteira em alguém, mirem apenas em um ponto fixo, ele!
Vejo duas possibilidades: Falta de competência dele ou falta de habilidade minha no quesito "acomodação".
Fico com a segunda porque me conheço bem o bastante para reconhecer a minha vontade de ter o mundo aos meus pés.
E tenho!
Quando quero...
Quando bem entendo!

gentil e sincero

" Tô muito espantado com estes procedimentos da juventude. Está ficando feio. Homem rebolando, de brinco, chega ao salão e rebola mais que a mulher. Hoemem é homem, pô!"

- Waldick Soriano

homenagem póstuma áquele que é nossa inspiração, o cabra mais macho da Bahia.

Salve, salve, mestre!

Eu também sou antipática.

" Não tenho motivos para ser amável nem fazer concessões. Creio que a literatura é algo demasiado sério. Se você vai ser amável e fazer concessões, é melhor ir vender tomates no mercado e ser amável com os fregueses. O escritor, no fundo, é um tipo amargurado, confundido, sem explicações para nada, e dá no mesmo se o compreendem ou não. Se cai bem ou mal. Se é simpático ou antipático. Se tem dinheiro ou se é morto de fome. Se você não é assim, você é um palhaço."

- Pedro Juan Gutiérrez

Entre um copo e outro, risadas são observadas.

Momentos únicos que sentiremos falta quando tudo isso acabar!

Lembraremos o quanto fomos felizes, e o pior NÓS SABIAMOS, tanto que arrumamos qualquer motivo para estarmos juntos.

E é o que de melhor a universidade tem a nos oferecer.

Sem essa de horas em uma sala de aula, sem ao menos matar umazinha ir ali no bar da esquina, "tomar uma" ou para jogar sinuca, ah assim não dá.

Antes poderia viver sozinha, mais hoje, sem essa trupe não da mais..

Adoro tudo isso, as brigas, que sempre acabam em boas gargalhadas; os comentários maldosos ou não..tudo isso acaba me fazendo bem!!

"Ela (es)Me faz tao bem, que tbm quero fazer isso por ela(es)"

Momento melodramático a parte, mais que as vezes é preciso...

Adorom tudo isso

ps: aproveitem coisa rara, aquariana expondo sentimentos..rs

tentando achar -se entre becos mal iluminados que representavam a tortura de muito, no final encontra-se o som e um cheiro bastante familiar, que nos remetendo a saborear uma paz antes suplicada.

e assim as vontades são reprimidas e os desejos contínuam(...)

Você é o pior de mim...

Ainda presa entre:

o eu ,o tu, eles...sem ao menos esquecer do nós

que insiste em permanecer vivo.

Meu Erro.

"não há nada de novo

ainda somos iguais..."

H.V.

_Perdão mas, é que foi tão necessário.

Eu tinha medo antes,

e eu tenho mais medo agora?

...

_ só nao se surpreenda.

Aline

por: Adão Iturrusgarai

Meninas, estamos perdendo a oportunidade de ganhar dinheiro...

* para todas as viciadas em cerveja+sinuca+filosofia de botequim, e que não tem visão de negócio.

O meu lado capricorniano fala mais alto!

( )

Continuo aqui, dentro desse parêntese,

quem sabe, assim longe

tudo volte ao normal...

nessa terra de gigantes,

Após horas de conversa sobre teorias históricas e a fotgrafia nos filmes de pornografia,
eles chegaram a seguinte conclusão:

Os vícios são parte essencial da existência humana!
( Marx só pode ter esqueçido de patentear isso...)

Fiquei até despreocupada, já começa a me sentir a única degenerada, do mundo!

fico então com as palavras do meu teórico preferido, o mais cínico de todos, que não é solidário nem no cÂncer, apesar de ser baiano e não mineiro( andamos fugindo de Minas, uai!) e de quem ainda ouvirás falar muito. Já diria ele:

- Virtudes poucos cultivam!

( pois é, acho quea nossa terra é improdutiva mesmo!)

ao amanheçer...

depois de traçar as estratégias do combate,

acertar a linha de frente,

ganhar territórios,

levou meu coração numa lança,

para que ele assim ficasse exposto, servindo de exemplo

aos vencidos, aos que acreditaram no primeiro raio de sol e deram como vencida a guerra.

Agora a casa é sua, os despojos também

e você como sempre o único vitorioso,

só não se esqueça que eu posso voltar, camuflada, por entre as árvores verdosas que um dia plantei, quando aqueles campos ainda eram os quintais da minha casa.

E assim prossigo ..

[com]Pena daqueles que almejam algo sem ao menos saber o que vos espera!

...

- A humanidade é mesmo muito sórdida!!!!!!

fome de tudo

Sábado á noite,

uma vontade imensurável de sair pelas ruas, encher a cara,

gritar para o mundo inteiroque te amo ( eu sei é clichê, mas a vontade é minha oras...),

súbito desejo de dançar sem música, de atrair lascivos olhares,

mas me vejo aqui sentada em frente ao computador, sem ninguém em casa,

ouvindo o barulho do meu estômago, implorando por comida,

aí meu lado mulherzinha não resistiu, tão pouco eu resisto a um apelo do meu organismo para ingerir qualquer coisa que seja, muito menos se essa coisa for doce, gordurosa ou álcoolica ( é tô virando mesmo uma baleia!).

Cardápio do dia : torta de calabresa com cerveja ultra gelada e de acompanhamento a solidão um pouco mal passada.

A espectativa do futuro é que vem movendo o presente!

A esperança depositada em um amanhã que pode nao chegar!

E assim mais um dia se passa.

;

Acho que absorve a mitologia do nome...

e esquece o perigo do sol.

sobre maçãs envenenadas e anti-heróis

Afundando na minha própria lama, no caos patético dos meus pensamentos,
nem Bob Dylan ou meu velho querido Bucowski,
seriam capazes de decifrar a minha atormentada alma,
em meio a surtos deprecivos pós-existencialistas.
Psicanálise resolveria? Feriados dariam conta?
cervejas geladas, partidas de sinuca e horas de sexo selvagem em pleno capim verde-bandeira,
saudando a pátria no oficioso sete de setembro.
" - Diga ao povo que fico!"
Fico aqui dividida entre o ser e o estar,
entre a menina mimada de buchechas sardentas
e a risada amedrontadora de puta decadente.

Inspiração ou sinceridade?

Não sei!

Só sei que no final as inspirações vem aparecendo nas singela conversa, como a sinceridade de um Dom Juan, em meio as altas horas da madrugada!

Será ela a responsável pela inspiração ou tamanha sinceridade?

Também não sei.

Só sei que desse mundo nada sei, e aguardo ansiosa para presenciar a resposta.

"o ócio produtivo"

Quando não se tem contas a pagar,
tudo vira filosofia.
O cotidiano é boêmia.
Toda metafísica cabe num bolso.

E as crises são uma constante...

"Tudo ou nada"

Um vestido da Dior,

um óculos de sol,

um olhar cínico desconcertante

e uma mulher de vinte anos,

podem sutilmente enganar os vadios desavisados.

*Nunca acredite numa mulher bonita!

" - Porque não havia outro jeito, já estava escrito. Escrever é renunciar - eu não sei renunciar. Gide disse que o diabo desta vida é que entre cem caminhos, temos de escolher apenas um e viver com a nostalgia dos outros noventa e nove. Pois bem : a literatura é como se você tivesse de renunciar a todos os cem..."

( Fernando Sabino - O encontro marcado)

Me deixe aqui

a nutrir todo o ódio pungente que sinto por você agora

Ligue a TV, o rádio; leia nos jornais...

você ainda vai ouvir falar de mim.

virar latas de lixo e remendar corações...

Quem nunca sofreu,

não sabe ser poeta!

como é que se diz?

Não consigo sustentar o peso do meu corpo,
os meus joelhos doem.

... eu só queria seu sorriso me abraçando.

Pontos, vírgulas e interrogações,

arrumei cada um no seu devido lugar,

mas ainda não consegui me encontrar...

ficaram só as reticências.

[Em] volta e [agora] de volta!

Coisas mal resolvidas sempre desencadeiam brigas

Palavras mal ditas soam como afronto..

Despeito, pirraças

A mágoa latente ainda transparece nas frases mal redigidas.

Sinceramente!

Algumas realmente cumprem com seu papel, mesmo [in] consciente

Busco as palavras mais cretinas para poder cuspi-las em sua cara, jogando todo o meu desespero.

Porém, esse jogo de empurra- empurra um dia tende a acabar.

E o dia chegou..

A angústia entalada na garganta finalmente se foi.

Se foi com um grito breve [quase imperceptível] que prenunciou o começo de uma nova era.

Fase de esperança e compromisso, comigo mesma.

[Re] vivendo sonhos e esperanças outrora esquecidos e apagadas pela rotina que não me pertencia.

Cada vez mais vejo a necessidade de voltar ate mim.

Revendo o mundo que eu perdi, e muito me fazia bem.

Perdi tentando achar outros sonhos que não me cabiam.

Agora posso enfim me perder novamente, más em minhas viagens, e não no vazio de outras profecias.

Sinto me mais forte para seguir minha insanidades.

Como é bom voltar ao lar, mesmo que ele esteja uma bagunça e você cansada para arrumar aquilo tudo.

Mais sempre bom retornar e sentir se acolhida por você mesmo..

Sempre bom esta de volta!

À(deus)

Aquele sangue vermelho venenoso, espalhava-se pelos poros descortinados da velha casa,

julgava-se a mais esperta e a dona da razão.

Laudo médico: MORTE POR ESQUEÇIMENTO.

(só queria ser artista, mas odiava holofotes...)

Para os sobreviventes, colou na porta um pequeno bilhete em letras tão confusas quanto seus últimos instantes de pensamento.

- Deixo a minha casa nas nuvens e minha pimenta de extimação para quem julgar necessário tê-los!

* P.S : não consegui entender sua lógica aritmética.

Bicho Homem.

vento ousado,

sacode a areia e

levanta a saia

chacoalha as palmeiras e

assanha os cabelos

leva com ele as sementes...

que vão cair na terra

a água?

molhar.

Daqui de cima a vista parece tao mais bela...e saborosa.

Ah altura! Sempre me instigando a ficar a beira do abismo.

A sensação dos pés soltos e a cabeça nas alturas..

Parece ate q estamos flutuando em sensações particulare e unicas...

Ah..quem vai entender o q se passa entre esse meio termo...entre o céu e a terra

signos significados

Planos para o futuro,
Conversas cabalísticas,
Copos quebrados,
E o eterno medo de saber quem eu sou...




* não trocaria minhas amigas por um filme de Godard!

Atrás da porta

Quando olhaste bem nos olhos meus

E o teu olhar era de adeus

Juro que não acreditei, eu te estranhei

Me debrucei sobre teu corpo e duvidei

E me arrastei e te arranhei

E me agarrei nos teus cabelos

Nos teu peito, teu pijama

Nos teus pés ao pé da cama

Sem carinho, sem coberta

No tapete atrás da porta

Reclamei baixinho

Dei pra maldizer o nosso lar

Pra sujar teu nome, te humilhar

E me vingar a qualquer preço

Te adorando pelo avesso

Pra mostrar que ainda sou tua

[re] passado..

Nao adianta!

O meu santo é mais forte.

O passado, mal digerido, insiste em retornar

Então volto a ele, quer dizer, ele volta até mim

e tento assim, mesmo a contra gosto, digeri-lo novamente

É, as vezes eu consigo, demora

Mais no final ele sempre da certo!!

E assim fecho mais um ciclo,

Que sempre há de retornar.

Ate que ele mesmo esqueça de que pertenceu a mim.