segunda-feira, 30 de março de 2009

sábado, 28 de março de 2009

Em todos os dias,


...
existe uma clareira enorme

mas, o cheiro não é o mesmo...


sexta-feira, 27 de março de 2009

trancendental


Me vira pelo avesso...
...para ler-me com teus lábios.

terça-feira, 17 de março de 2009

Lânguida...


(Eu) que vivo sempre entre a falta e o excesso
entre a sandice e a certeza
entre a pureza e a indecência
entre ternura e a acidez 
...da alma...
sempre entre você e eu...

segunda-feira, 16 de março de 2009

Sobre mesas e balões.

Eram pequenos os detalhes, mas já podia-se perceber nela, desde pequena a inquietude de sua alma.Não era como as outras crianças, não se contentava com as respostas vagas e imprecisas que a mãe lhe dava sobre as mais improváveis perguntas que lhe viam á mente quando parava por alguns minutos a contemplar as samambaias da varanda. Ela tinha fome do mundo e a mãe tentava prênde-la á mesa de madeira da cozinha, justo a cozinha seu lugar preferido, mobiliado por peças em madeira ( o que explica seu gosto, desde a muito tempo pelo que é rústico.) e lugar de suas experiências gastronômicas ( o que também sempre gostou de fazer, pois cozinhar era mais que brincadeira, sentia-se bruxa, alquimista e dona de sí, ao amassar as bananas na hora da merenda e juntar á elas tudo que achava nos armários), mas aquela grande mesa de madeira solitária no meio da cozinha, sempre a aterrorizava. A pequena criança de cachos dourados e olhos verdes se sentia cada vez menor, sob a magnitude e poder que emanavam daquele móvel , fazendo lembrar-lhe toda a autoridade da mãe. No primeiro dia de aula, já demonstrara seu gênio difícil e seu perfeccionismo, rasgara a pintura que havia feito, antes mesmo que a professora visse, achou que seu balão seria mal compreendido pelos colegas, que talvez veriam nele uma simples batata. Preferiu dar outro destino ao desenho. Os balões ficariam assim repousando até o momento que ela ( a ovelha negra da família) pudesse soltar as cordas do seu balão ( que ainda estavam amarradas á antiga mesa) e traçaria seu próprio destino. Como boa desorientada que sempre fora, levaria como bússula o seu coração, cansado de viajar os quatros mares, mares que percorria toda noite nos sonhos com seu príncipe (des)encantado( os anti-heróis das historinhas que lia) . Buscava sempre algo a mais, talvez aquilo que passava despercebido aos olhos das outras menininhas de sua idade que a olhavam chocadas após ouvirem de sua boca e cara de desprezo que: - menino loiro de olhos azuis não tem a menor graça! ( tampouco teriam seus cavalos brancos). Em meio as constantes tempestades e a falta de oxigênio que sentia em seus pulmões, resolveu que era hora de alçar vôos maiores. A bonequinha do papai agora cresceu, toma suas próprias decisões, cortou o cabelo, pintou as unhas de vermelho, tem no seu corpo as marcas da vida e faz das mesas, pistas de decolagem.
Da série:
todo escritor e desenhista deveria ter aulas de História Moderna.

Não sei como?!

Universos distintos, idéias e ideários que se contradizem e se chocam

Mais no final um desejo único de te ter sob o meu corpo

Ao simples fato de te perde já me assusta, não sei se por medo, receio ou sei lá o que..

Mais, o simples gestos seu já me sinto segura a ponto de não quere te perder nunca

Submeto-me a estar ao seu lado sem estar, a te desejar sem ao menos te ver

Sou uma criança (re)descobrindo a essência de um bem querer.

Ao tentar te perder me descubro presa a você, e não me vejo mais em meu futuro

E quando tento te achar, me perco na imensidão que desconheço, perdida em novas sensações que você me proporciona, me perco também em mim, nos desejos mais obscuros e profundos..que somente só os teus beijos podem despertar

domingo, 15 de março de 2009

Terra á vista!

Aqui nos trópicos o calor derrete os corações,
o desejo torna fértil e úmido o terreno das relações humanas
Essa malemolência embebida em tardes de domingo é capaz de despertar sórdidos olhares
de quem sem nada pra fazer, pode decobrir novas terras a conquistar, debaixo de saias e rendas e patuás.
Um além- mar de puro sangue latino...
Entre redes, aguardente e um samba-canção, descobrirás o que a baiana tem, dormirás entre seus seios fartos e acordarás enfeitiçado com o queimor apimentado dos seus lábios.
Sem outros caminhos á percorer, só lhe restará seu ventre para ser teu cais.

domingo, 8 de março de 2009

A nós mulheres os mais saudosos vivas.

A nós mulheres os mais belos sorrisos, mesmo camuflados da mais profunda dor

A nós mulheres a dádiva de gerar outra [s] vidas, acima de tudo temos essa opção

A nós mulheres as piores piadas e os tratamentos mais rudes e infames, comportamentos camuflados por uma sociedade que insiste em ter a ilusão de q o homem é superior [o medo enaltecido de reconhecer sua insignificância perante nós]

A nós mulheres as mais complicadas trilha a seguir, sujeitas a todo o tipo de repressão e agressão

A nós mulheres dignas de estarmos hoje onde estão, onde conquistamos e termos o comportamento que desejamos não somente esse dia estabelecido a partir da luta de algumas mulheres, [que além de serem rechaçadas não perderem suas ideologias no meio ao vento], mas..

Por sermos mulheres!!! Mesmo taxadas como BRUXAS, "perdidas", "vadias", "putas" e etc, somos mulheres e merecemos além do respeito que implantamos, não merecemos um dia estabelecido como nosso pra ganharmos presente ou feliz alguma coisa, já que temos os 365 dias na luta e na ativa.

Então homens sinto lhe dizer mais vocês nunca vão saber a dádiva de ser mulher e ainda por cima bruxinha ^^

 

ps: mesmo com os problemas decorrente de sermos um ser "diferente" temos de carrega o peso dos soutiens, meninas vamos cobrar os nosso 365 dias, porque afinal o que seriam dos homens sem nós =D, o mundo estaria um caus.

Mulheres...


Homenagem especial ás bruxinhas mais lindas e espertas do pedaço,
que a mais um ano têm "espalhando muito prazer e muita dor"...
o que seria do mundo sem nós mulheres?

sexta-feira, 6 de março de 2009


Se você morre todas as noites

Eu aprendi a nascer todas as manhãs

Se te dói o peito sempre que a lua aparece

...o meu fervilha no sol quente...

 

Se te sentes decadente meu amor...

te digo:

 

Viva amor meu, estou viva

 

quinta-feira, 5 de março de 2009


Não vou me contentar com migalhas,
Tenho apenas vinte
Quero tudo e muito mais
Quero abraçar o mundo
(Ou tê-lo de bandeja)
Arriscar,
Eu quero além do que está disposto a me dar
Quero mais!
Porque pouco, meu bem...


Pouco não me satisfaz!





domingo, 1 de março de 2009

ruindades calmas

Ah! Eu estou vivida,repassada.Eu me alembro das coisas antes delas acontecerem...e mesmo no fim de tanta exaltação,meu amor inchou de encapar todas as folhagens,eu ambicionando lhe pegar pelos braços,lhe carregar ou ser carregada por ti,beijar...muitas demais vezes,sempre.Mas aqui só a saudade se susteve,grande!


Fui fogo depois de ser cinza!!!