terça-feira, 28 de julho de 2009

signos significados

Planos para o futuro,
Conversas cabalísticas,
Copos quebrados,
E o eterno medo de saber quem eu sou...




* não trocaria minhas amigas por um filme de Godard!

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Atrás da porta


Quando olhaste bem nos olhos meus

E o teu olhar era de adeus

Juro que não acreditei, eu te estranhei

Me debrucei sobre teu corpo e duvidei

E me arrastei e te arranhei

E me agarrei nos teus cabelos

Nos teu peito, teu pijama

Nos teus pés ao pé da cama

Sem carinho, sem coberta

No tapete atrás da porta

Reclamei baixinho

Dei pra maldizer o nosso lar

Pra sujar teu nome, te humilhar

E me vingar a qualquer preço

Te adorando pelo avesso

Pra mostrar que ainda sou tua

quarta-feira, 22 de julho de 2009

[re] passado..


Nao adianta!
O meu santo é mais forte.

O passado, mal digerido, insiste em retornar
Então volto a ele, quer dizer, ele volta até mim
e tento assim, mesmo a contra gosto, digeri-lo novamente
É, as vezes eu consigo, demora
Mais no final ele sempre da certo!!

E assim fecho mais um ciclo,
Que sempre há de retornar.
Ate que ele mesmo esqueça de que pertenceu a mim.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Também não me pergunte...


...eu não sei!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

sem(sentido)


E...
se etiver que escolher?
Prefiro tirar a sorte nos dados
Nunca fui boa em lidar com as emoções.
sempre foram mais confusas que as fórmulas matemáticas...
Perguntaria desesperada á Macabéia (tão nordestina quanto ela):
- Aspirinas passam ázia no coração?
Talvez ela á respondesse vagamente :
- Tá tão frio lá fora!

terça-feira, 14 de julho de 2009

Se quiser que seja...






e...
se tiver de ser,
e se for mais forte que eu
e só se for extremamente necessário,
que seja então, bem devagarzinho pra você também.

domingo, 12 de julho de 2009

Vai passar ...


...sempre passa,


mas por enquanto a tristeza ainda fica aqui esperando.

sábado, 11 de julho de 2009

Vai pagar pra ver?


Estou a dois passos do precipício,
coragem pra me atirar não tenho,
muito menos forças para seguir um caminho diferente.
Não temho opção, essa é a escolha que me resta, admirar essa paisagem suicida.
( flertar com o perigo me excita!)
No limbo o ar é mais leve, não existem compromissos, e o capim do vizinho pareçe sempre mais verde ( será talvez o gene da poligamia?), é uma querela de querers a querer sempre mais, um consumo sentimental capaz de destruir até um ecossistema !( nesses tempos de crise e aqueçimento global, é melhor evitar...)
Sem perceber o tamanho da armadilha, chego cada vez mais perto, a passos lentos, percebendo detalhes, observando e sentindo cheiros e cores. Não tenho pára - quedas, nem sou suicida, por isso não posso ir assim de cabeça, ousar um chek-mat, apostar todas as fichas, por medo do resultado do jogo, da falta de ar nos pulmões e dos retalhos de coração que terei de unir juntando lágrimas e super-bonder; caso sobreviva á queda.
E o que mais me deixa confusa, o que ainda faz de mim estranhamente humana é essa efemeridade da vida, o piscar vertiginoso da loucura, a insegurança das emoções e a uniformidade dos meus vícios.
Mesmo sabendo da profundidade do abismo e do cheiro sujo que evapora dele, não consigo tirar os pés desse lugar ( é uma fixação irracional).
Toda mulher tem seu 'carma'!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Nostalgia ou [nascimento do Amelírio]



Lembro-me bem do dia que brotou na mente de três vadias a perambular pela noite a idéia de fazer um blog e nele escrever tudo aquilo que os olhos capturassem,o coração vomitasse e as próprias besteiras que já falavamos e se perdiam entre os bafos de cachaça.

Aniversário da alma francesa que habita entre nós e fomos comemorar mais um ano de vida da aquariana, com tudo que se tinha direito, cerveja, alcatrão e música boa ( agradeçando a grande contribuição de Guymeo que nos inspirou embalando-nos com suas canções, além de ter dado origem a teoria amelírica). bebidas e batata-frita á parte, sentimos a necessidade de cuspir nossas próprias tragédias, uma vez que a conversa só já não dava mais conta, então o guardanapo foi nosso confidente, espalhamos o veneno até não sobrar mais espaços em branco, de alma lavada caimos no samba em plena madrugada regando as sementinhas amelirianas do sexo feminino. Alguns dias depois sentimos a necessidade de cultivar outras espécies, algumas mais venenosas outras sensíveis e algumas até carnívoras ,assim mais duas nova fêmeas brotavam daquele delírio amelírico, mas as moças sentiam a necessidade de transpor os horizontes clitorianos da sua prosa e convidaram então aquele que seria o "maldito entre as mulheres"( só o bárbaro pra aturar nós cinco juntas!) para dar continuidade a procriação das palavras e a cada copo levantado ( ou derramado), a cada crise de identidade, a cada desilusão amorosa, a cada segundo de paixão, a cada pensamento luxurioso, destilamos aqui nossas palavras...

" Cada trago de poesia é como um verso que se desmancha na boca, ilumina a vida envolve a alma"

Para os cachaçeiros de palntão:

http://www.cachacapoesia.com.br/novo/cachaceiros

domingo, 5 de julho de 2009


Querida mãe, querida mãe, a igreja é fria
Mas a taverna é saudável, agradável e quente;
E posso dizer que lá me tratam bem.
Pois nem no céu passaria tão bem.

Mas se na Igreja cerveja pudessem dar
E um bom fogo as nossas almas regalar,
Por todo o dia rezaríamos & cataríamos,
E da Igreja jamais nos afastaríamos.

Então o pastor poderia pregar & beber & cantar
Seríamos tão felizes como aves primaveris a voar,
E a Senhora Bebedeira, sempre na Igreja em oração,
Não teria filhos franzinos, nem jejum ou punição.

E Deus como um pai que se regozija em ver
Seus filhos como ele, amáveis e felizes a valer,
Não teria mais querelas com o Diabo e o barril,
Mas lhe daria vestes, bebidas & beijos mil.