Tempo frio
Corpo quente
Assim eu desatino.
mãos geladas,
a percorrer o corpo...
e nos delírios.
Eu
Desatino!
respiração forte,
pernas bambas,
eu rezo,
eu peço,
na manha.
desabotoa a camisa,
me paralisa.
Eu
Desatino!
E sobe aos poucos meu vestido
um corpo nu na cama
amassando os tecidos,
talvez estejamos em maus lençóis,
não me preocupo com isso.
Só
Desatino!
Vestindo a alma,
descobrindo os sentidos,
tu me desatinas,
eu te desatino!
Nu emaranhado
De nós
Dois.
Ana Agridoce e Tai Borges.
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